A atual equipe Minerva celebra conquistas e planeja o futuro com a possibilidade de oferta de novos produtos

Quem costuma frequentar os campi da UFBA provavelmente já viu alguém usando ou algum stand com os produtos do Orgulho UFBA. Porém, as vezes é difícil pensar em como foi a trajetória dos idealizadores para pensar o projeto, os desafios de ser um empreendedor universitário, suas realizações e planos para o futuro. A partir disso, a Rede Logos convida você para saber mais a respeito do Orgulho UFBA – ou Equipe Minerva, como preferir – e ficar por dentro da empresa que visa mudar a experiência acadêmica dos universitários através de seus produtos.

A Orgulho UFBA, ou Minerva, é formada por três estudantes do curso de Engenharia Mecânica da UFBA: Gabriel Costa, Iago Andrade e Daniel Oliveira. Segundo os idealizadores, a empresa surge com a ideia de proporcionar ao estudante uma forma de identidade universitária, a fim de promover um sentimento de integração e pertencimento na comunidade acadêmica em que está inserido.

Apesar dos obstáculos, dos sacrifícios pessoais e da intensidade do trabalho, os estudantes nunca se sentiram desmotivados para tocar o projeto. Eles sempre encaram esses desafios com muita vontade de superação. Entre as dificuldades, destacam a conciliação dos horários de todos os membros; lidar com a falta de recursos; com a falta de retorno direto para continuarem ligados ao negócio, já que aplicavam o lucro na própria empresa a fim de obter mais resultados a longo prazo. Mesmo com as incertezas que todo negócio costuma ter em sua fase inicial, além das burocracias para se ter um negócio, os rapazes gostam de se definir como sonhadores, visionários e reiteram que os resultados desses esforços são gratificantes.

Um motivo pelo qual a Minerva julga ter sido de suma importância para manutenção do projeto, em seu começo, foi o fato de um dos parceiros fornecedores ter depositado uma dose maior de confiança. Esse parceiro estipulou um prazo maior para que o grupo apresentasse um retorno financeiro – 90 dias, em vez dos habituais 15 a 30. O resultado foi que a Minerva conseguiu o retorno em apenas dois dias de trabalho. Vale lembrar que o grupo começou as atividades com as finanças negativas e que esse incentivo foi importante para manter a confiança de que fariam um bom trabalho.

Ainda no que diz respeito às dificuldades enfrentadas ao conciliar a vida universitária com empreendedorismo, os integrantes da Minerva contam que tentam ao máximo evitar montar os stands nos campi da Universidade em horários que coincidam com os de aula. “As vezes é difícil lidar com a rotina completa e temos de optar em fazer um sacrifício ou outro”, conta Daniel Oliveira ressaltando o quão desafiador é empreender no Brasil.

O grupo celebra o sucesso de seus produtos – com os parceiros e clientes -, além das conquistas internas. A satisfação dos parceiros fornecedores – que viabilizam o projeto – e dos clientes – que são os grandes incentivadores da iniciativa -, é considerada a maior conquista de todas. “Não há nada mais gratificante que ver os estudantes abraçando a ideia e absorvendo o sentimento que buscamos promover quando pensamos na nossa empresa”, afirma Oliveira.

 A Minerva atribui como fundamental para saber o feedback dos clientes o contato direto com que a equipe estabelece com os mesmos, o que possibilita que eles tenham uma noção da satisfação. “São eles os nossos patrões, aqueles que devem indicar o rumo que devemos tomar, e cada vez que conseguirmos satisfazer suas demandas atuais e futuras, teremos uma nova grande realização”, conta Daniel. Essas conquistas com o público são consideradas fundamentais para o crescimento profissional de cada membro da Equipe.

Para o futuro, a Minerva pretende aumentar a variedade e a qualidade dos produtos oferecidos. Há também a intenção de ampliar o negócio considerando possibilidades como vendas online e expansão para outras universidades. Os membros ainda estão em processo de definição, mas garantem que novidades estão por vir.