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Aplicativo “Te vi” faz a cabeça dos estudantes neste dia dos namorados

Por Kelven Figueiredo.

Em fase de testes, o aplicativo funciona como uma extensão da página “Te vi na UFBA” e tem ajudado na formação de casais pelos campi da universidade

Que as startups vem caminhando na contramão da crise não é novidade para ninguém. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), o ecossistema deste tipo de empresa brasileira cresceu cerca de 30% no último ano. Uma startup é um projeto de empresa que funciona geralmente com um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza, uma vez que não se sabe se este é sustentável. É preciso saber empreender para levar o negócio adiante. E esse conhecimento, o idealizador e programador do aplicativo Te Vi, Léo Paranaguá. Ele é o único funcionário da mais recente startup criada na Bahia.


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Léo procurava algo útil e que não fosse tão complexo. Ele conta que estava precisando testar uma ideia e na falta de um desenvolvedor para criar um MVP(a versão mais simples de um produto com uma quantidade mínima de esforço e desenvolvimento), resolveu “colocar a mão na massa” e estudar formas de criar protótipos, com pouco ou nenhum custo. “Instantaneamente lembrei que nos grupos da UFBA, vários integrantes sempre desejaram um App de paquera, algo interno, quase que restrito a instituição” afirma o programador.

Para desenvolver seu projeto,  Léo passou a madrugada e o dia seguinte montando o aplicativo. Em seguida entrou em contato com o administrador da página Te vi na UFBA que prontamente adorou a ideia e se dispôs a ajudar na divulgação. Léo relata que “quase instantaneamente a plataforma alcançou mais de 200 usuários e recebemos vários feedbacks positivos, mesmo sendo uma plataforma limitada, com inúmeros bugs e sendo baixado por um link suspeito”.  

Atualmente o aspirante a programador atualiza e arruma bugs no aplicativo já lançado em sua versão beta. Criado com base em uma das páginas mais populares entre os estudantes da UFBA, a Te vi na UFBA, que conta com mais de 8mil likes.O desenvolvedor revela que quando o App alcançou 400 usuários, ele parou de divulgar o link do APK, pois  precisava analisar até onde a plataforma aguentaria sem apresentar mais erros. Contudo, aparentemente a divulgação baseada no “boca a boca” segue a todo vapor e, segundo Léo,  a cada dia são dezenas de cadastros de novos. “Já passamos de 600 usuários”, revela.

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Mas, proporcional ao número de usuários, é o número de dificuldades para levar sua ideia adiante. O jovem se queixa da dificuldade em conseguir um suporte técnico e completa: “Encontrar profissionais que desenvolvem aplicativos mobile é difícil. E encontrar pessoas  que possuem um perfil empreendedor pior ainda. Montar uma equipe multitarefa para tirar uma ideia do papel é quase sempre um dilema”, analisa. Ainda assim desistir não é uma possibilidade para o rapaz, ele garante que o aplicativo estará pronto. “No máximo daqui a dois meses, sem bugs e trazendo muitas novidades”.

Falando em novidades, Léo garante que está montando um modelo de negócios para dar continuidade ao aplicativo. “Recebi um retorno muito positivo dos usuários, que pedem melhorias e continuidade do projeto”.  

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